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28 de maio de 2012

A Biologia e a Humanidade


As relações biológicas se envolvem na nossa vida a partir do momento em que nascemos. Ao ganharmos uma família, se estabelece ali uma sociedade, onde um depende do outro para viver. Sua mãe e seu pai dependem um do outro para cuidar de você. Eles dependem de você para dar uma nova alegria às suas vidas. E você depende deles para praticamente tudo!

Às vezes, porém, os pais podem cometer relações de amensalismo com os filhos: inibem seu desenvolvimento. Quando os pais superprotegem, sufocam ou mimam demais seu filho, não estão dando àquela criança a chance de se desenvolver e amadurecer para estar pronta para o mundo real, longe do conforto e da segurança de casa.

À medida que vamos crescendo, vamos conhecendo e nos adaptando a novas relações. Logo pequenos descobrimos a importância do mutualismo, ou, em outras palavras, da amizade. A definição de mutualismo se dá por: relação benéfica onde um ser depende do outro para viver. E quem vai discordar que não podemos viver sem amizade? Para cada etapa de nossa vida, para cada obstáculo e cada insegurança, sempre iremos precisar de um bom amigo que vai nos ajudar, ou, ao menos, nos apoiar.


Na adolescência, experimentamos nossas primeiras relações amorosas, que, diferentes das demais, podem ser classificadas em duas categorias: a benéfica, da protocooperação, e a maléfica, do parasitismo. A primeira descreve aquela paixão da qual não nos arrependemos - a relação traz vantagens para as duas espécies, porém sem causar dependência em nenhum dos lados. É aquela relação que nos traz boas lembranças e das quais não nos arrependemos nem um pouco, e que inclusive nos ajudaram a evoluir e a sobreviver. A segunda se encaixa perfeitamente na relação  desgastante - a relação em que uma espécie retira recursos da outra, causando prejuízos. Sim, porque quando um dos lados sufoca, oprime, se aproveita ou humilha o outro, além de estar deixando o outro mal e atrapalhando seu amadurecimento e evolução, estará prejudicando a si mesmo, no final das contas. Afinal, toda retirada de recursos causa alguma dependência de tais recursos, e, quando eles faltarem, a espécie parasita morrerá de fome.


Existem, infelizmente, outras relações negativas além dessa, por exemplo, o caso do predatismo. É praticado pelas espécies mais cruéis de seres humanos, que se alimentam da vida do outro, ou seja, só conseguem sobreviver ao ver aquela pessoa mal, triste, sem forças de vida, e fazem todo o possível para deixá-la pior ainda. Esses casos são conhecidos como inimizade e revelam o lado mais cruel e selvagem do ser humano.


E, por fim, a relação mais estranha da nossa espécie, a competição. No mundo animal, as espécies disputam comida, parceiros e moradia. No nosso contexto humanizado, a competição pode servir para muitas coisas: lugar de destaque no trabalho/escola, pessoa com quem quer manter um relacionamento, habilidades, dinheiro, liderança, etc. Essa relação, normalmente, é benéfica e saudável, pois nos estimula a sermos pessoas melhores e lutarmos pela nossa sobrevivência. Porém, sabemos que quase tudo na vida tem limites, e o limite da competição na sociedade humana é o respeito ao próximo, físico, verbal ou moral - porque tramar armadilhas ou jogar sujo em uma competição é imoral. Quando isso acontece, deixa de ser competição e vira canibalismo: um querendo acabar com a vida do outro.

2 comentários:

  1. Muito legal as comparações. Dá até pra estudar com isso!! =D

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  2. amiga, porque vc sumiu do meu blog? Amei o post, parabéns!
    bjus
    sa
    lamourmonage.blogspot.com

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